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  • Foto do escritorClarissa Motta

A romântica Cracóvia

O Dia da Independência da Polónia celebra-se no dia 11 de novembro, e eu estava lá! Além de linda, se converter em real, seria muito parecido com o poder de compra da nossa moeda – o que torna o país muito barato comparado ao resto da Europa. Hotéis 5 estrelas e restaurantes incríveis com preços bem acessíveis!


Enfim…! Eu comecei meu roteiro explorando as ruas da Cidade Antiga, já que fiquei hospedada por ali. A primeira parada, logo ao lado do hotel, foi no St. Florian’s Gate, uma torre de pedras do século 14 que fazia parte do complexo da cidade fortificada. Logo ao lado fica uma exposição de arte a céu aberto, com quadros de estilos diversos. Bem pertinho está a Praça Central da Cracóvia, a Basílica de Santa Maria e o seu teto azulado com estrelas douradas. A igreja conta com torres de diferentes tamanhos, resultado da rivalidade entre irmãos, que um ao perceber que a torre do outro estava ficando maior, matou o irmão para ganhar a disputa entre eles.


Eu tive a sorte de chegar na praça na hora que o trompetista começou a tocar – o que é comum de acontecer por volta do meio dia. Como era o dia da independência deles, a praça estava lotada, todos cantando o que parecia ser o hino do país. Lindo!



Em uma das extremidades da Cidade Velha e na margem do Rio Vístula fica o belíssimo Castelo de Wawel. Considerado um dos símbolos da Polônia e um dos castelos mais emblemáticos da Europa. É uma visita imprescindível, mesmo que você não queira visitar os palácios, é possível passear pela parte externa do castelo, como pátios e mirantes sem pagar nada.

Podgorze, o bairro judeu começa praticamente ao lado do Castelo de Wawel, mas eu não quis explorar essa área, já que eu me sinto extremamente triste com tudo que aconteceu. Eu também escolhi não ir visitar a Fábrica de Oskar Schindler ou Auschwitz-Birkenau. 😢  Como eu já havia dito, eu visitei um campo de concentração na Alemanha (Dachau) e foi a experiência mais triste da minha vida.

Encontrei um casal de brasileiros na rua e perguntei: qual o melhor lugar para beber por aqui? Eles indicaram o “Forum“, no bairro de Kazimierz, um complexo repleto de bares e discotecas que funciona 24h e fica do lado oposto ao castelo, basta atravessa a ponte Most Grunwaldzki.



De lá, fui provar as famosas vodkas polonesas. É muito comum eles venderem o pack com 6 tipos diferentes de vodkas, e você escolhe os sabores. Cuidado: elas são extremamente doces, especialmente a mais famosa de hazelnut.


E por último, eu fui explorar os bares subterrâneos da Cracóvia. Eu fiz um tour por eles, subindo e descendo escadas, tomando uma cervejinha aqui outra vodka ali. Vale ressaltar que as cervejas locais também contam com um toque adocicado. Alguns desses bares permitia que as pessoas fumassem dentro deles, tornando o ambiente inviável.

Uma curiosidade é que Karol Wojtyla, o Papa João Paulo II, foi arcebispo da Cracóvia. Por isso você vai encontrar muitas imagens dele espalhadas pelos muros da cidade, nas atrações turísticas e nas lojinhas de souvenires.

Voltando para o hotel encontrei a escultura Eros Bendato (Eros Bound), do escultor Igor Mitoraj, na praça central. Ele inspirou-se em culturas antigas, particularmente em personagens da mitologia grega e romana.



Ah, e antes de dormir? Tem que comer os famosos dumplings quebra ressaca. Você vai encontrar essa iguaria na maior parte dos cardápios pela cidade.


No dia seguinte eu fui visitar as Minas de sal de Wieliczka, um conjunto de túneis, galerias, capelas e imensos salões a uma profundidade de 327 metros e com mais de 300 quilômetros de comprimento. O passeio é tão interessante e longo que virou um post exclusivo aqui no blog.


Outros países bálticos que conheci:

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