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  • Foto do escritorClarissa Motta

Vilnius e Trakai

Senti o maior frio da vida, mas amei tudo! Vilnius é uma cidade pequena, com ar de interior e como eu sempre digo, caminhar talvez seja a melhor forma de conhecer essas magníficas cidades.


Se você for no inverno, não deixe de levar botas, casacos pesados, roupas térmicas, luvas, cachecol e gorro. Faz muito frio e a temperatura fica constantemente abaixo de zero. Para vocês terem uma ideia, a minha perna queimou de tanto frio – e eu estava com duas calças! Já os Lituanos estavam achando a temperatura de -3 agradável…!

Meu passeio começou seguindo pela margem do pequeno Rio Vilnia, que mais se parece com um riacho, atravessando a pequena Uzupis Bridge e chegando na República Independente de Uzupio – o bairro de Vilnius se proclama uma república independente (assim como a Christiania, lá em Copenhaga).


O bairro se declarou república independente em 1998, e eles contam com a própria bandeira, unidade monetária, presidente e constituição. Ainda tem mais, eles celebram a independência anualmente, no Dia de Uzupis, em 1º de Abril – e isso não é uma mentira. 🤣



No dia seguinte fiz um passeio com a Valandele Turismo até o Castelo de Trakai que conta com uma exposição de esculturas, das ruínas e de objetos medievais, como também um parque (que estava congelado) próximo às muralhas. O mesmo fica sobre as águas do Lago Galvé, conta com lindos tijolos vermelhos, uma ponte levadiça, muitos pátios e salas. Destaque para essa barraquinha que fica do outro lado da ponte do castelo. Essa senhora vende artesanato e imãs de geladeira em cerâmica e feitos a mão. A coisa mais linda!



No terceiro dia, com menos neve e mais sol, fui conhecer a Old Town, “Cidade Velha” ou o centro histórico de Vilnius, recheado de casarões antigos e coloridos, ruas de paralelepípedo e obras com mais de dez séculos de existência.


O passeio contou com as seguintes visitas:

  1. Praça da Catedral, onde fica o cartão postal principal de Vilnius: a Catedral de Vilnius com sua a Torre do Sino;

  2. Museu Nacional da Lituânia e logo atrás a Torre Gediminas (o que restou do antigo castelo de Vilnius do século X), e hoje é o melhor mirante da cidade;

  3. A Igreja de Santa Anna e São Bernardino com seu estilo gótico;

  4. Igreja de Santa Paraskeva no estilo ortodoxo neo-bizantina inaugurada em 1345 – achei linda a arquitetura dela;

  5. Rua da Literatura, com os muros das calçadas preenchidos por fotos, quadros e obras de arte de artistas locais. Uma pena que eu não entendia o que estava escrito nos poemas!



Algo curioso e que me chamou atenção foram os QR Codes que ficavam ao lado das estátuas nas ruas. Ao apontar a câmera para o celular o QR Code te direciona para uma ligação onde é explicado cada detalhe da obra de arte. Uma iniciativa bem criativa do MMO (Museu de Arte Moderna). Preste atenção!


Outros países bálticos que conheci:

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