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  • Foto do escritorClarissa Motta

Munique, capital da Bavaria

Caminhei por Munique e me apaixonei. Dependendo de onde você esteja hospedado, o metrô pode ser a melhor opção para a locomoção aeroporto -> centro da cidade. O mesmo está espalhado por toda a cidade. 



Ao sair do desembarque você se depara com um impressionante centro de informação online onde é possível tirar dúvidas sobre onde se localiza o metrô. A linha S8 (amarela) leva 40 minutos até o centro de Munique, na Marianplatz. O bilhete pode ser comprado em máquinas de autoatendimento e há várias opções de tarifa. Descobri que Munich é uma cidade grande com cara de cidade pequena, onde dá para fazer quase tudo a pé e que não é preciso ficar hospedado no miolo para ficar bem localizado. Eu fiquei hospedada próximo à estação de Hohenzollernplatz no Hostel House Internacional (ideal para quem busca um lugar barato para se hospedar).



Já que a cidade estava calma, resolvi fazer o que mais gosto quando estou viajando: ANDAR! O passeio começou pela rua Leopoldstraße, passando em frente ao monumento Walking Men, criado pelo Jonathan Borofsky. O mesmo fica localizado bem em frente a estação de metrô Giselastrasse.


Continuei descendo a rua, que ganhou um charme extra com suas árvores secas no caminho, e segui até o Victory Arch (o arco marca o fim do bairro). Logo em frente está a Universidade de Munich e a Igreja Ludwigskieche. Basta continuar reto que se chega a Odeonsplatz. Entrei no Jardim da Corte para visitar o Templo de Diana e segui até a Max-Joseph Platz, onde ficam o Residenz, o Teatro Nacional de Munique e a Igreja dos Teatinos. Vi fotos incríveis da residência da família real, mas infelizmente o local estava fechado.


Segui para a Marienplatz e me impressionei como o lugar ficou lindo repleto de feirinhas de Natal, também conhecidas como Weihnachtsmarkt. Provei o Glühwein, a bebida famosa na Alemanha, um vinho quente com toques de cravo, canela, alguma fruta cítrica e outras especiarias e fiquei por ali, vendo as barracas que vendem comidas típicas, doces, artesanatos, enfeites de Natal etc.


A New Town Hall e a Torre do Relógio estavam fechadas para visita e eu não pude ver a cidade de um ponto mais alto. Por sorte eu estava na Marienplatz ao meio dia e pude ver a orquestra de bonecos bem no topo do relógio da Rathaus.


De lá segui pela Neuhauser Strasse e a Kaufinger Strasse, que são as principais ruas de comércio da cidade e onde se localizam as lojas de marca. Como as lojas estavam fechadas, aproveitei para continuar explorando as barracas de Natal espalhadas por ela.

Fui até a Viktualienmarkt na esperança de tomar uma bela cerveja e o mesmo também estava fechado. Resolvi terminar o dia na cervejaria Hofbräuhaus com direito a muito calor humano, música, cerveja, salsicha e pretzel.




No dia seguinte resolvi pegar o ticket diário de metrô para duas pessoas e ter uma maior liberdade para conhecer os quatro cantos da cidade. Vou resumir o dia pelo nome das paradas de metrô e suas atrações:


A primeira parada foi na estação de Königsplatz para conhecer de perto as grandiosas construções que passaram a servir como escritório do partido e até mesmo um escritório do próprio Hitler quando em Munique.

Entre os edifícios, existiam túneis (não são abertos à visitação) que permitiam a passagem do Hitler de um lugar a outro.

Lá também é o local para os amantes das artes, já que estão a Antiga Pinacoteca a Nova Pinacoteca e a Pinacoteca Moderna, o Museu Brandhorst e o Museu Egípcio, a Galeria da Cidade na Lenbachhaus, Coleções Antigas Nacionais, Gliptoteca e Centro de Documentação do Nazismo.


A segunda parada foi na Gern, onde pude descer a Nordliche Auffahrtsallee até o Palácio de Nymphenburg. Esta bela e imponente construção no estilo barroco alemão foi erguida entre 1664 e 1674 e era residência de verão dos reis da Baviera. O lugar é impressionantemente imenso e a primeira coisa que eu pensei foi: ‘Quantos quartos esse lugar deve ter?’. Na volta para o metrô resolvi para no restaurante Metzgerwirt para comer uma comida típica e ver famílias alemãs trocando presentes no Natal.


A terceira parada foi a Olympia-Zentrum para conhecer o Museu da BMW (por fora, pois o mesmo estava fechado), passear pelas zonas verdes e ver o estádio Olympia Park. A quarta parada foi na Universitat para conhecer o English Garden. Passei pela Haus der Kunst, desci a Prinzregentenstr até a Friedensengel e entrei no jardim. Me deparei com um restaurante da Hofbräuhaus decorado como se o local fosse uma estação de esqui. O jardim inglês é uma verdadeira joia em Munique. É um parque bem grande, com vários caminhos e várias pracinhas, vale muito a pena caminhar por lá, principalmente quando o dia está bonito. Não deixe de visitar o local do surf. Naquela parte existe um degrau no fundo do canal e a força que a água chega ali gera uma onda permanente. E não importa o frio, sempre tem surfista por lá.


De lá segui a pé pelo Rio Isaar, que me impressionou por ser limpo e ter águas cristalinas, até o Maximilians, última parada do dia.



O que fazer na Alemanha?




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