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Foto do escritorClarissa Motta

Mangue Seco, Bahia

Sai de Salvador, pela Linha Verde, em direção a Mangue Seco. Foram 200 km de carro até Pontal (Sergipe) e de lá, cruzei de barco o Rio Real até Mangue Seco. Na cidade de Pontal há estacionamentos pagos e seguros para deixar o carro. O barco que faz a travessia te deixa na entrada da cidade de Mangue Seco.


Fiquei hospedada no Village Mangue Seco, um pouco distante do centro, mas ao lado da praia principal da cidade. No final do dia a maré enchia e era difícil sair do mesmo. Lugar ideal para quem quer descansar e isolar-se do mundo.


Mangue Seco parece uma vila de pescadores, bem rústica e não tem nada sofisticado por lá - o que eu adoro! No primeiro dia optei por não fazer o passeio de buggy e sim, ir no sentido contrário: explorar a pé as dunas. O passeio começou com a descida de skibunda e muita caminhada. Encontrei no caminho detalhes incríveis: plantas nascendo no meio do areal, ossada de animal, muitas conchas etc. Das dunas, parei nas barracas com redes e passei o dia aproveitando a vista e o mar.



Mangue Seco ficou famosa durante as gravações de Tieta, inspirada no romance de Jorge Amado.

No segundo dia, continuei a pé, explorando as praias e aproveitei para realizar um sonho: rolar na areia até virar um humano à milanesa (haha). A diversão é garantida e eu recomendo! Para fechar o passeio com chave de ouro, subi no morro que liga a praia principal a cidade para ver o pôr do sol com direito a um panorama de toda a cidade. Com as energias renovadas, voltei para casa com saudade da cidade de Tieta do Agreste.



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