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  • Foto do escritorClarissa Motta

Paris, je t’aime

Paris, je t’aime a lot demais! A aventura começou pegando o trem da estação St. Pancras, em Londres para Paris, pela Eurostar. A viagem durou cerca de 02 horas e 15 minutos, é bastante confortável e conta com um momento bem interessante: o trem passa pelo Canal da Mancha, o Eurotunel, uma extensão de 50,4km (37,9 km deles submersos) que chega a 75 metros de profundidade, é feito de concreto e passa por baixo do solo, no fundo do mar. Tudo bem que não é possível ver o fundo do mar, mas só de saber que você está em um trem dentro mar, já está valendo! 😂


Fiquei hospedada na Rue du Faubourg Saint Honoré, no Hotel de Castiglione. O hotel escolhido foi estratégico, localizado bem no centro da cidade e de frente para a Torre Eiffel. Obs: O café da manhã contou com os melhores croissants.


Check-in feito, resolvi pegar Hop-on Hop-off, com direito a 02 dias de passeios turísticos. Um dos pontos de saída fica em frente à Igreja La Madaleine, primeira arquitetura diferenciada que encontrei na cidade e as surpresas só haviam começado.


O ônibus passou pela Ópera Garnier, um dos maiores teatros mundiais, além de ser um espetáculo internamente; seguiu pela Venue de L’Opera, a única avenida da cidade que não possui árvores; rodeou a praça onde Joana D’arc foi flechada; andou sob a Pont Neuf, a mais antiga ponte que cruza o rio Sena e a primeira a ser asfaltada na cidade; e por fim, chegou no meu destino: a Cathédrale Notre Dame. A catedral foi construída na Ile de la Cité e a obra durou cerca de 150 anos. Caso queira conhecer as famosas gárgulas, é necessário subir os 423 degraus até o topo. Eu preferi observar a parte interna da catedral e os seus lindos vitrais espalhados por todos os cantos.


Da catedral, peguei o ônibus até o Panthéon, construída para homenagear pessoas importantes como Victor Hugo e de lá, fui passear a pé, passando pela praça da Bastile, chegando ao Palais Omnisports, onde acontecem concertos de ópera, rock, jogos olímpicos. Os passeios a pé permitem que cada esquina, loja e beco se tornem atrações turísticas (já que tudo ganha um charme extra com a arquitetura e palavras francesas).


Fiz uma pausa no almoço para digerir tantas coisas lindas visitadas. A parada seguinte foi conhecer o Jardin du Luxembourg, contemplando 22 hectares de canteiros floridos, árvores, lagos, além de 106 esculturas espalhados pelo jardim. Explorei alguns cantos do jardim e fui caminhando até o Hotel des Invalides, construído para abrigar feridos das muitas guerras.


No segundo dia fui conhecer a Rua de La Chauseé, no bairro Montmatre, uma das regiões mais bucólicas da cidade por causa de suas ruas arborizadas, pintores de rua, cafés, cabarés e o Moulain Rouge. O que mais chamou atenção no local foi a Basilique du Sacré Coeur e sua arquitetura bizantina, construída com mármore que dá o tom de branco ao local. Para chegar até ela é necessário subir muitos degraus rodeados de ambulantes tentando a todo custo vender souvenirs. Ao chegar lá em cima, há artistas tocando e detalhes únicos que só ficam gravados na memória, já que não é permitido tirar fotos internamente.


De lá, fui com o ônibus de turismo até a famosa Av. des Champes-Élysées, também conhecida como amais bela avenida do mundo. Andei pelas ruas arborizadas, entrei nas lojas de marcas e acabei escolhendo almoçar no George V, um restaurante com cadeiras na rua que fica bem próximo ao Arc de Tríumphe.


Depois do almoço, o destino foi apenas um: contemplar a tão esperada Tour Eiffel e seus 300 metros de altura e 7,3 mil toneladas. Infelizmente não pude subir na torre por conta da greve que estava acontecendo no período que estava lá. A diversão foi tirar fotos, de todos os ângulos, poses e criatividade, até escurecer.


O terceiro dia escolhi almoçar de frente para o Jardin des Tuileries, situado entre a Praça da Concórdia e o Louvre. De lá, fui conhecer o Museu do Louvre e sua Monalisa, Aphrodite, Venus de Milo, histórias e mais. Depois de 03 horas lá dentro sai para andar pelas ruas de Paris, sem destino, apenas me apaixonando por cada esquina. A cada lugar que você olha, tem um monumento, um prédio, uma história para conhecer.


A despedida? Com o coração apertado, vontade de conhecer muitos outros pontos turísticos, como o Palácio de Versalhes que estava fechado por conta da greve. Afinal, Audrey Hepburn estava certa ao dizer que “Paris é sempre uma boa ideia”.





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