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  • Foto do escritorClarissa Motta

Um sonho chamado Èze

Conheci o paraíso! Eu fiz um caminho mais longo e não recomendado até Èze. Peguei um trem na estação Nice-Ville até Èze e esperei o ônibus número 83 que te deixa no centro dessa vila encantadora. A subida até a cidade é lindíssima e conta com estradas sinuosas que serpenteiam as montanhas com vista para o mar lindo da Riviera – as Corniches.


Assim que cheguei no alto das montanhas da Côte D´Azur fui recepcionada por uma feirinha de comida e artesanatos, com um cheiro de paella inesquecível! Andando pelas ruelas, passei pela L’Église, a igreja de Èze; encontrei artesãos trabalhando e criando suas artes com placas que diziam “no pictures”; encontrei uma feirinha a céu aberto que cheirava tão bem quantos seus sabonetes e lavandas; me surpreendi com cada construção medieval e cheias de detalhes; quis comprar todos os sueviers que encontrei no caminho, mas me contentei com imãs de cactos (lindos!) e mais.


A cidade respira arte em cada ruela, mas o que mais me chamou atenção foi a visita ao Jardim Exótico de Èze: uma mistura de lindos cactos com a vista panorâmica do mar Mediterrâneo. O jardim fica no topo da colina e é fácil chegar, já que a cidade é bem sinalizada. Ao chegar no jardim você acha que já viu beleza suficiente, mas ele consegue te surpreender mais ainda. Para quem gosta de plantas exóticas (como eu), é um prato cheio, pois há mais de 400 tipos delas. Você pagar 6 euros para se deleitar com as plantas, as esculturas e a vista.


As esculturas do Jean-Philippe Richard merecem uma dedicação extra já que deixou sua marca no jardim e no meu coração. Pesquisando um pouco mais sobre suas esculturas, descobri que “essas figuras de mulheres exibem um estilo ereto: rostos serenos, corpos finos, braços presos por um tecido drapeado. O escultor carrega dentro de si uma expressão dessa sensibilidade; essas mulheres são seres perdidos em um mundo à parte do qual olhamos de fora, um mundo com um ritmo binário, simbolizado tanto por sua força quanto por sua gentileza. Desta forma, Jean-Philippe Richard dá à escultura figurativa contemporânea uma nova simplicidade na representação das mulheres como na antiga estatuária.”

Após a visita ao jardim, desci em direção a Avenue du Jardin Exotique e encontrei o Caminho de Nietzsche, trilha em direção ao mar que Nietzsche costumava passear.

Foram essas caminhadas criativas que o ajudaram a criar a terceira parte de sua obra-prima Ainsi parlait Zarathoustra.

Como eu tinha ido preparada, aproveitei a oportunidade para passear no meio da vegetação típica do Mediterrâneo antes de tomar um banho de mar.


A última parada foi na Papaya Beach para um banho de mar quente e calmo. Caso queira, em frente ao mar está o Restaurant Papaya Beach, especializado na cozinha mediterrânea. A comida e os coquetéis são bons, embora sejam BEM caros. Acabei pedindo um prato e bebendo água! haha





Outros lugares que conheci na França:



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