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  • Foto do escritorClarissa Motta

Riga, capital da Letônia

Eu não esperava nada dessa cidade, mas ela me surpreendeu! Se você nunca ouviu falar dessa cidade, tudo bem, eu também não sabia nada sobre ela. Foi pesquisando cidades pequenas para explorar nos finais de semana que eu descobri essa maravilha. Riga é pequena e tranquila. A cidade nasceu na margem do Rio Daugava, onde hoje fica o que é chamado de Old Town, a cidade antiga. Meu roteiro era bem curtinho e eu passei muito tempo explorando as ruas da Old Town, o bacana é andar sem destino, como eu sempre falo por aqui!


Meu ponto de partida foi na Church of St. Peter, uma igreja linda que começou a ser construída em 1209. Logo ao lado da igreja fica o monumento politico chamado The Bremen Town Musicians.

Uma estátua de bronze criada por Gerhard Marcks como uma homenagem ao popular conto de fadas dos Irmãos Grimm. De acordo com a história, um burro, um cachorro, um gato e um galo partiram em uma jornada para Bremen em busca de uma vida melhor. Você verá os turistas se reunindo em volta dele e esfregando o nariz do burro para dar sorte – eu fiz! 🤣

Segui até a Town Square, a praça da prefeitura e onde fica a House Of Blackheads – foi lá que encontrei a loja de souvenir mais linda que já visitei! Logo ao lado está o Monument to the Latvian Riflemen, um monumento soviético originalmente dedicado aos fuzileiros vermelhos da Letônia, alguns dos quais se tornaram guarda-costas de Lenin.

Os países bálticos são famosos pelas peças feitas com âmbar.



A próxima parada foi na Cat House, outra casa famosa da cidade que tem no topo um gato com o rabo levantado em direção a Câmara do Comércio local. As ruas ao redor desse prédio são lindas, vale explorar! Caminhei pela frente do Latvian War Museum – o museu possui uma coleção de mais de 25.000 itens, conta a história militar e política da Letônia. Logo ao lado está o paredão amarelo com todos os barões das cidades letãs.


E cheguei no Parque Kronvalda, que além de lindão, é cortado por um canal. O parque é lindo, tem cafés, estátuas, passeio de barco, ponte com cadeados de casais apaixonados e mais. Além de tudo, o lugar ainda contou com o charme extra das cores de outono. Perto dali fica o Monumento da Liberdade, o principal monumento deles e logo adiante a Catedral Ortodoxa de Riga, onde você encontra as casinhas de pássaros que acende a noite dando um charme extra a paisagem.




Como sobrou um tempinho, eu dei uma caminhada pelo Art Nouveau District, já que a arquitetura “Art Nouveau” (Arte Nova) é uma das reivindicações da fama da cidade. Olhei tanto para cima para capturar os detalhes das construções que me deu dor no pescoço. A parada seguinte foi a Three Brothers, as casas mais antigas de Riga. Reza a lenda que os edifícios foram construídos por descendentes de uma mesma família: a casa do meio é a do irmão mais rico e o edifício mais novo é o mais estreito e o menor dos três irmãos.


Andando pelas ruas eu vi muitas bandeiras da Ucrânia e muitas mensagens em apoio ao país. Chegando perto da Embaixada da Russa encontrei esse cartaz que diz muito sobre tudo que anda acontecendo no mundo.


No dia seguinte atravessei o Rio e visite a Biblioteca Nacional, que funciona em um prédio moderno e que não lembra em nada a arquitetura medieval de Riga. A estátua é do escritor Rainis. Eu fiquei curiosa para conhecer a Holy Trinity Church of Pārdaugava, a igreja no estilo barroco russo do século XVII. Projetado em forma de cruz ortodoxa, seu alto campanário vermelho e cúpulas redondas azul impressionam. A mesma fica no bairro residencial de Āgenskalns – note a quantidade de prédios abandonados por lá, assustador!


Ao caminhar em direção a Vanšu Bridge, me deparei com a estátua Tower Counter e uma vista bem bonita da cidade velha. Fechei a viagem apenas caminhando pelas ruas e me encantando por cada detalhe por ali - sugiro que faça o mesmo.




Outros países bálticos que conheci:


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