top of page
  • Foto do escritorClarissa Motta

Exuberante Edimburgo

Uma cidade exuberante. Comecei o dia bem cedinho e resolvi ir conhecer o primeiro ponto turístico imperdível de Edinburgh: a Dean Village. O passeio começa pela Stockbridge, onde já se consegue ouvir o barulho do rio chamado Water of Leith; atravessando a rua e seguindo em frente, é possível encontrar lindos prédios no melhor estilo Georgian architecture. A primeira parada é no Dean Garden e ao entrar no jardim, segui o rio, pela Water of Leith Walkway (caminho repleto de belezas naturais e bem frequentado por pessoas que vão até ali pra caminhar, levar o cachorro para passear, correr), até passar por baixo da Dean Bridge (uma ponte de quatro arcos que ligava a área industrial a cidade), e chegar na Dean Village. Em Dean Village tudo gira em torno do Well Court, essa construção vermelho terra da foto, que pode ser facilmente identificada pela sua Clock Tower.

Continuei andando pelas ruas, me impressionando com cada construção e casas construídas por ali, até chegar ao Scottish National Gallery of Modern Art. O museu estava fechado às 09am, acabei me contentando em tirar fotos da sua bela arquitetura. O que me chamou atenção foi a placa que fica localizada em frente ao museu com a seguinte frase: ‘There will be no miracles here’. Este trabalho criado pelo Nathan Coley baseia-se em um interesse pelo espaço público e como o sistema de crenças pessoais, sociais, religiosas e políticas estruturam as cidades.


De lá, segui pela Queensferry St até chegar no Edinburgh Castleum dos mais imponentes castelos que eu já conheci. Me impressionei desde a sua localização até seus detalhes internos, a começar pelo fato dele ter sido construído no alto de um vulcão extinto (hoje chamado de Castle Rock). Escolhi pegar um folder gratuito e ir visitando os 24 lugares indicados no mesmo. Minha visita durou 01:30h, se você gosta de história, reserve um tempo para essa visita. Além da beleza do castelo, a vista em 360 graus da cidade também chama bastante atenção.

Caminhei uns 300m e cheguei ao Museu Nacional da Escócia para apreciar a arquitetura do hall principal e ver o clone da ovelha Dolly, que está localizada no primeiro andar. Desci a Bank Street, até uma escadaria que me levou ao Scottish National Gallery. Virando a direita, e pegando a Princes Street, se chega ao Scottish Monument, uma escultura no melhor estilo gótico, localizado nos Jardins da Princes Street.

O dia continuou com muita caminhada, entrando em cada esquina possível da Old Town. Nesse andar sem rumo encontrei o Royal Mile Market e um restaurante localizado em um dos prédios mais antigos da cidade, o Tolbooth Tavern. Às 20h e com o céu ainda claro, fui conhecer o Holyrood Park e o St’ Margareth loch. Caso você tenha disposição, é possível subir a montanha que fica em frente ao rio e ver de perto as ruínas do St. Anthony’s Chapel e o Arthur’s Seat.

No dia seguinte fui fazer uma visita externa ao Palace of Holyroodhouse, a casa da rainha. Preferi apreciar a atração do lado de fora, já que se paga para entrar. Logo em frente ao palácio, tem um cemitério que diminui o caminho até o acesso ao Calton Hill. A subida é tranquila e lá é possível visitar os diversos monumentos que fazem com o local receba o nome de “Atenas do Norte”. A visita vale a pena e ainda dá para apreciar, mais uma vez, essa exuberante cidade do alto.


Para fechar a viagem e aproveitar o dia ensolarado, fui tomar cerveja e comer pizza artesanal em um festival chamado Malone’s que estava acontecendo na Prince Street, com direito a vista privilegiada para o Scottish Monument.



Eu dei um pulo em Glaswow e adorei!

bottom of page