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  • Foto do escritorClarissa Motta

Para Roma, com amor

Voltei em Roma, com muito mais amor. Voltei nessa linda cidade e resolvi incrementar essa postagem com mais experiências. Comecei o dia pela entrada da cidade nos tempos do Império, junto à Via Flaminia: na Piazza del Popolo. No centro da praça você encontra os dois templos “Gêmeos”, que são as igrejas de Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria in Montesanto.

Descobri que estacionar no centro de Roma é praticamente impossível por conta das zonas de trafego limitado (ZTL) identificadas com placas luminosas. Por conta disso, estacionei na rua oposta à Piazza del Popolo. Atenção: coloque o seu carro na faixa azul e preste atenção para não parar nas faixas amarelas. (Paguei 4 euros por 6 horas de estacionamento).

Desci a Via del Corso, principal rua para os amantes das compras, com paradas estratégicas pelo caminho, eis as três principais:


1. Fontana di Trevi: apesar de estar sempre lotada de turistas, não deixe de observar a estátua de Netuno, o deus do mar. Ele está sobre uma concha, sendo puxada por cavalos-marinhos e liderada por dois tritões. Os dois cavalos, um calmo e um selvagem, representam os dois estados do mar.


2. Piazza Venezia: uma grande praça que comporta o Vittoriano ou Altare della Patria, um monumento romano construído em homenagem a Vittorio Emanuele II. O local ainda conta com um museu onde é possível ver alguns relíquias de guerra, como vestimentas e armas usadas para defender Roma das diversas invasões que teve ao longo da história.


3- Coliseu: ao atravessar a Piazza Venezia você já consegue ver o Coliseu, uma antiga construção do Império Romano que era utilizado como estádio para batalhas de gladiadores. Preferi fazer uma visita guiada para saber mais sobre a história e conseguir reconstruir na minha mente como era o funcionamento por lá. É impossível não refletir sobre a imponência do Coliseu de Roma e as histórias que esse lugar já viveu.



Fica a dica: o ingresso do Coliseu / Fórum Romano / Palatino vale por dois dias seguidos, a partir do primeiro dia de utilização.

Saindo do Coliseu, passei pelo Arco de Constantino e fui até o Monte Paladino, local onde ficam as ruínas das casas dos imperadores. Preferi começar o passeio pelo plano mais alto e depois ir descendo, já que do alto da colina tem-se uma vista espetacular das ruínas do Fórum Romano. Segui em frente, sempre guiada pelo mapa, até o Fórum de Augusto e Fórum Trajano. O local é cercado pelas ruínas de várias construções públicas de grande importância cultural, como a Casa di Augusto, Arco de Tito, Antiquarium e o Templo de Venus.


Continuei caminhando até chegar na Praça de Fiori, onde atravessei a Ponte Garibaldi, passando pelo rio Tevere e seu tom esverdeado, para chegar no famoso bairro boêmio de Trastevere. Ao entrar no bairro me senti em um filme europeu, com aqueles cozinheiros na porta de restaurantes conversando alto e gesticulando com as mãos, música ao vivo em uma ruela pequenina, roupas nas janelas etc. No caminho para o próximo destino, fui surpreendida por uma dança de passarinhos. Descobri que é bem comum ver esse espetáculo no fim do ano.


O bairro é muito charmoso, daqueles que só de caminhar já é o suficiente para encher os olhos de qualquer turista.

Que clima em Trastevere! Perfeito! Para fechar o dia com chave de ouro, fui para a Piazza Navona, rodeada de artistas de rua, pintores, retratistas, música ao vivo, cerveja e nhoque no restaurante Tre Scalini.


Acabei indo até o Circus Massimo, uma visita que não surpreendeu, já que o local não tem absolutamente nada, apenas um vão onde antigamente existia o circo. No caminho para o ponto de ônibus encontrei um padre brasileiro que me indicou duas visitas não muito exploradas por turistas: conhecer a St. Maria in Cosmedin, onde fica localizada a Boca de la Veritta, uma imagem esculpida em mármore pavonazzo de uma face humanoide e a Igreja San Clemente, onde pude observar, em apenas um lugar, a arquitetura romana em 03 níveis: antiguidade clássica (a residência e o Mithraeum), era cristã primitiva (basílica inferior) e Idade Média (a igreja superior).

Reza a lenda que se alguém contar uma mentira com a mão na boca da escultura, ela se fecharia “mordendo” a mão do mentiroso. Por conta disso, os maridos levavam suas esposas até a Boca de la Veritta para descobrir se as mesmas eram infiéis.




  


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